A chamada Evolução da Humanidade tem trazido algumas mudanças estranhas (é preciso admitir). Dentre elas, se pode citar a organização da rotina das famílias e também a estrutura das famílias. E, como consequência dessas mudanças, o ato de criar os filhos que colocamos no mundo tem deixado de ser uma obrigação e tem passado a ser um desafio.
O caso é que, de um modo geral, desafios tanto podem ser aceitos por mim como também podem não me oferecer nenhum estímulo e, desse modo, posso larga-los de mão. Posso fazer de conta que eles não existem. Posso, inclusive, encontrar motivos para não enfrentá-los.
Desse modo, ao encarar os filhos como um desafio não aceito, muitos pais e mães têm deixado de dar atenção a seus filhos. E, em muitos casos, esses pais e mães têm mesmo deixado de conviver com os seus filhos.
Não receber a atenção dos pais, ou não ter a presença deles na devida proporção é uma atitude que pode se converter em possíveis traumas, fazendo com que a criança se sinta sozinha, logo abandonada e/ou rejeitada.
Além da carência, pais ausentes podem provocar impactos violentos nas fases em que a criança está desenvolvendo a sua personalidade.
A ausência das figuras do pai e da mãe pode impedir o estabelecimento de vínculo entre pais e filhos. O que pode causar muitos problemas emocionais e, consequentemente, de saúde física.
A presença do pai e da mãe é fundamental na formação do nosso caráter e da nossa afetividade. Já a ausência deles pode ser responsável pelo desenvolvimento de baixa autoestima, de ansiedade, insegurança, problemas de agressividade, diminuição do rendimento escolar e problemas de obesidade.
Portanto, fique atento se você estiver se mantendo distante. Reforce sua presença na vida de seus filhos sempre que tiver oportunidade. Participe das brincadeiras, da vida escolar, converse, ouça as histórias deles, olhe os desenhos, elogie.
A principal fase de formação de seus filhos no preparo para uma vida adulta saudável é curta, passa rápido e não tem retorno.
Nossos filhos são nossa responsabilidade. É preciso ter capacidade não só de fazê-los, mas também e principalmente de amá-los, cuidá-los e educá-los.
Sem comentários:
Enviar um comentário
Grata por registrar sua visita.